segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

- Lulu morreu para me salvar...
- Menos mal, que já que não há vivo que não deixe a vida, pelo menos que viva pelo que aos vivos deixa.

Logo depois, Tunga começou a sentir contrações. A sua barriga crescia, crescia, até que, por fim, estourou. Seus ovos voaram para todos os lados. Agora Tunga é um cadáver e as larvas alimentam-se de seus restos mortais. Acho que aprendi alguma coisa essa hora, mas não sei.

trecho de Os Vermes, de José Roberto Torero

Talvez seja estranho pensar nisso agora... Mas eu posso ter percorrido caminhos incríveis e tudo o que eu tirei desses caminhos eu vou levar comigo. Se eu fosse embora hoje, não teria nada a deixar pra ninguém. E eu não quero isso.

Não sei se hoje isso muda... Mas essa semana eu dou um jeito.